Zaziwe’s pensamentos: A JUSTA CORDA

A corda que amarrou todos. A pandemia, coronavírus, covid-19, a justa corda.
Num ano par com apelido de ímpar, único e singular. Um ano esteticamente incomparável, lindo e de sorriso amigável, o que nem dava para desconfiar e encaixar a expressão antiga nele” as aparências enganam”. É simplesmente dois mil e vinte, tão harmonioso, dois dois e dois zero, que combinação!

Como qualquer ano, foi recebido com entusiasmo, amor, esperança e prosperidade. Ninguém e nem alguém pansara nos possíveis imprevistos. Tantos brindes e todos focados na mudança que um ano tão lindo é capaz de trazer, afinal é dois mil e vinte.

Num dia como noutros dias, uma parte do mundo acordara com uma notícia de epidemia, no outro dia, o seguinte, o mundo amanhecera com uma pandemia e logo um isolamento assola as nossas vidas.

Os carros nas garagens, os pássaros nas árvores respectivamente nos ninhos, as pessoas nas casas, obedecendo algo que todos obedeceram, a corda justa.

A corda justa, uma corda muito tão comprida que silabicamente, contêm cinco sílabas, coronavírus. Por outro canto, ele carrega uma elegância não dispensando o mimo que há em apelidos fofos, então ele tem um, quer dizer um codinome, um codinome chique, fixe e muito estressante, COVID-19. Depois começara a ser fixe e muito famoso por tanto cobiçado e num piscar de olho estabeleceu uma ordem que só a natureza é capaz sem nos tirar a inteira paz. Os médicos tornaram mais admirados e os políticos tornaram mais aproveitadores e hipócritas dando de Sócrates em se preocupar com o povo que rouba arrumando a nova forma de roubar. Os jornalistas tornaram mais flexíveis e criativos procurando informações não só para alimentar os preciosos egos, mas para acalmar as almas do zépovo.

Num instante, tendo um inimigo comum, o mundo e todo mundo virou e tornou amiga, a solidariedade substituiu todas as palavras que incadicavam, o branco, o preto, o negro.

Num momento para o outro, todos couberam numa gaiola! Uma ordem voou e com ele traz uma fala com uma voz que todos devem ficar em casa e sem asas.

Não havia mais apertos de mãos e nem abraços.
A corda é justa!

Autor: CAP-GB

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