XIII Conferência de Chefes de Estados e de Governo da CPLP: Angola sugere ações concertadas na CPLP


O ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, considerou, esta sexta-feira, serem necessárias acções políticas concertadas dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para fazer face aos efeitos negativos da Covid-19.
Ao intervir na abertura da XXVI da Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, Téte António indicou que as acções devem ser também inclusivas, com suporte técnico e financeiro aos países mais pobres e vulneráveis.
Na mesma sessão, o ministro Cabo-Verdiano Rui Alberto de Figueiredo Soares defendeu a união dos Estados-membros na busca de soluções relativamente aos problemas globais.
“Vivemos hoje uma nova realidade o que exige de todos a prudente concertação e cooperação entre os Estados da Comunidade” , ressaltou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.


A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Suzi Barbosa participa hoje em Luanda Angola, na XXVI Reunião Ordinária do Conselho de Ministro da CPLP.
O encontrou que antecede a XIII Conferência de Chefes de Estados e de Governo da CPLP que se realiza amanhã na capital Angolana.
Cooperação económica
De acordo com o programa, deverá ser aprovado também neste Conselho de Ministros um documento orientador sobre a cooperação económica, a nova aposta da presidência angolana da CPLP, que na quinta-feira obteve parecer favorável do CCP.
Da reunião deverá sair já a data e local da XXVII Reunião Ordinária do Conselho de Ministros.
Na Cimeira de Luanda, a decorrer sábado (17), Angola assumirá a presidência rotativa da organização, em substituição de Cabo Verde.
Angola escolheu como lema da sua presidência “Construir e fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, que celebra 25 anos precisamente no dia 17.
Com: ANGOP