UNTG GARANTE CONTINUIDADE DA GREVE NA FUNÇÃO PÚBLICA APESAR DE AMEAÇAS


A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), através da sua comissão negocial anunciou hoje (18) que a greve em curso no país não foi levantada como tem sido veiculado ontem pelo ministro da função pública após o encontro promovido pelo presidente da República e as organizações estudantis.
O porta-voz da comissão João Domingos da Silva disse que a suspensão da greve depende de quem o decretou que neste caso é a maior central sindical.
“ A UNTG, através do seu secretariado é quem deliberou o início da greve e é a ele quem compete deliberar o fim do mesmo. Para a central sindical, a greve contínua de pé até o momento em que chegamos a um entendimento”, garantiu.
Por outro lado, disse estranhar o interesse do governo a volta da paralisação no sector do ensino uma vez que a greve vem decorrendo há vários meses, acrescentando que “ estão a agir na base da lei, determinados na luta pela conquista da dignidade laboral sem outras conivências.
Entretanto, o presidente do Sindeprof Alfredo Biaguê denunciou que receberam a ameaça de que serão substituídos pelos militares nas escolas públicas. “ Recebemos ameaças de que os militares já foram recrutados para assumirem o lugar dos professores”, adiantando que mesmo com ameaças não vao abdicar dos seus direitos.
De referir que no encontro de ontem presidido pelo Sissoco Embaló, a comissão negocial da greve convocada pela UNTG foi expulsa da sala apesar de ter recebido o convite para o encontro.
Rep-DE: RSM