Transparência versus corrupção: Guiné-Bissau não anda nem desanda no combate a esse fenômeno

Redação© Cap-GB 2023

O Índice de Percepções de Corrupção (IPC) de 2022 mostra que a maioria dos países não está a conseguir travar a corrupção.

A Guiné-Bissau figura na posição 164 dos 180 paises avaliados, tendo conservado este lugar que vinha ocupando desde 2021, última avaliação, arrecadando 21 pontos dos 100 possíveis, uma lista liderada pela Denamarca e seus pares nórdicos.

CPI 2021 para a África Sub-Sahariana, No meio da turbulência democrática, a corrupção profundamente enraizada agrava as ameaças às liberdades diz o relatório.

IPC ainda resumiu que em 2021 foi um ano turbulento para a África Subsaariana, num continente onde a corrupção saqueia recursos naturais preciosos e impede o acesso de milhões de pessoas aos serviços públicos.

A média global permanece inalterada durante mais de uma década, em apenas 43 de cada 100. Mais de dois terços dos países têm uma pontuação inferior a 50, enquanto 26 países caíram para as suas pontuações mais baixas até agora.

Apesar de esforços concertados e ganhos duramente conquistados por alguns, 155 países não fizeram progressos significativos contra a corrupção ou diminuíram desde 2012.O IPC classifica 180 países e territórios em todo o mundo pelos seus níveis percebidos de corrupção no sector público, pontuando numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (muito limpo).