TGB: “fomos despedidos e proíbidos de chegar as portas da TGB” Oliveira Sambu


Por: Ussumane Baldé
O sindicato dos jornalistas e técnicos da comunicação social, apresentaram na íntegra a carta das organizações da defesa de liberdade da imprensa nos deferentes países da África ocidental destinada a chefe do estado guinnense relativo a situação dos professionais da comunicação social no país.
Indira Correia Baldé,falava esta sexta-feira, 25-02-2022, na casa dos direitos onde também comentou o despedimento dos 16 jornalistas e técnicos na televisão da Guiné-Bissau (TGB).
” Em conjunto as organizações, endereçaram seus apelos ao chefe de estado guinnense, Umaro Sissoco Émbalo pedindo sua intervenção pessoal para melhorar o exercício da liberdade de imprensa no país”.


Falando sobre os despedimentos na TGB, Indira, considerou de lamentável a forma como a direção da televisão da Guiné-Bissau despediu os 16 jornalistas e técnicos daquela instituição.
“Como pode-se despedir um funcionário que ali trabalhava durante vários anos sem indemnização e sem motivos”,questionou.
Por fim, apelou ministro da função pública, Mamasaliu Djaló e o ministro da comunicação social, Fernando Mendonça, para intervirem de maneira equitativa no processo dos funcionários que estão sendo efetivados.
“Cada efetivação tem os critérios usadas, por isso a TGB não pode ficar indeferente”, alertou.
O porta-voz dos 16 jornalistas e técnicos despedidos na TGB, Oliveira Sambu, sublinhou que foram despejados sem a rescisão do contrato e foram impedidos de entrar nas instalações da televisão.
“Fomos despididos de uma forma humilhante, servimos na televisão mais de 13 anos e só agora que acharam de que o executivo não vai contar connosco”questionou.
Oliveira Sambu, deixou claro que o assunto está ligado a questões politicas razões pela qual questiona, “como é possível tirar 16 funcionários por razão de pagamento e ao mesmo tempo contratar 27 funcionários” indagou.
No entanto 15 organizações da imprensa sub-regional expressaram numa carta, nomeadamente,a Nigéria, Gâmbia, Libéria, Sierra leone, Togo, Guiné-Conacri, Benim, Senegal,costa do marfim, Níger, Mauritânia, Mali, Burquina Faso,Cabo verde e SINJOTECS dar apoio tecnico e financeiro para reerguer a radio capital, observar que nenhum outro tentado seja direcionada a estação, exigir conclusão do inquerito sobre os atentados a mesma lê-se na carta.