Supremo Tribunal tem 6 dias para decidir sobre contencioso eleitoral.

CEDEAO quer que Supremo Tribunal se pronuncie até 15 de fevereiro.

O presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, disse hoje que os chefes de Estado da organização pediram ao Supremo Tribunal da Guiné-Bissau que se pronuncie até 15 de fevereiro sobre o contencioso eleitoral.

“Os chefes de Estado analisaram longamente a situação e pediram que o Supremo Tribunal examine esta questão, em conformidade com as disposições constitucionais da Guiné-Bissau, até 15 de fevereiro”, disse Jean-Claude Kassi Brou.

O presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ociental (CEDEAO) falava aos jornalistas hoje, em Adis Abeba, no final de uma reunião de quase três horas convocada à margem da cimeira da União Africana para analisar o impasse pós-eleitoral resultante da divulgação dos resultados da segunda volta das presidenciais de 29 de dezembro.

“Todos os países estiveram representados. Foi uma discussão muito longa e muito importante e penso que esta decisão vai permitir-nos avançar, com o objetivo de chegar rapidamente à normalização institucional e política da Guiné-Bissau”, disse.

Jean-Claude Kassi Brou remeteu mais pormenores sobre o encontro para um comunicado a emitir pela organização.

A Guiné-Bissau esteve representada na reunião pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, que à saída não quis prestar declarações à imprensa.

A Guiné-Bissau vive um impasse pós-eleitoral depois de o candidato Umaro Sissoco Embaló ter sido declarado vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O seu adversário, Domingos Simões Pereira, que concorreu com o apoio do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau em Cabo Verde, que detém o Governo do país, recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, pedindo a anulação das eleições, por alegadas fraudes e irregularidades.

O Supremo Tribunal ainda não se pronunciou sobre o pedido de Simões Pereira.

Lusa.

Autor: CAP-GB

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