Sociedade guineense continua a contestar a introdução da língua Árabe no sistema educativo.


Activistas cívicos, e personalidades singulares posicionam-se contra a decisão do Governo anunciada ao início da semana.
No mesmo sentido, Movimento dos Cidadãos Conscientes Inconformados qualificou de “ideologia racista e discriminação religiosa” a medida governamental.
Conforme a organização, introduzir a língua Árabe nas escolas visa “fomentar o tribalismo”, pelo que condena e denuncia o que considerou de instrumentalização das instituições do Estado.
Activista guineense pan-africano Carlos Pereira vulgo “Karper”, qualificou de “tremenda camelice”, acrescentar mais uma língua estranha no sistema do ensino guineense.
No perfil pessoal nas redes sociais, o jovem que se identifica com os valores africanos fala em ridículo, uma vez que até hoje, o país não tem nenhuma língua nativa ensinado nas escolas, mesmo as mais faladas, enquanto o país africano, citando Crioulo, Balanta, Fula, Papel, Mandinga etc…
Karper diz que a Guiné-Bissau não pode e nem deve servir de campo de batalha e disputas de línguas com cunho religioso que não tem base africana.
Miguel de Barros, ironiza e indica que a introdução de novas disciplinas “não são mera cosmética”.
Sociólogo advertiu que tudo implica a estruturação técnico-pedagógico dos instrumentos, qualificação dos recursos humanos, serviços e antecedidos de validação técnica.
Miguel de Barros sublinhou a necessidade de aprovação pela ANP e promulgado pelo Presidente da República.