Profissionais do sexo: vítimas esquecidas do coronavírus

Com a crise do coronavírus, as prostitutas têm vivido tempos particularmente precários desde que foram declarados nos primeiros momentos o estado de emergencia no país. confidenciou a CAP-GB uma jovem estudante, que trabalha em prostituição e que deseja abandonar esta actividade.

Começou esta vida aos 17 anos. Mora com os pais e estudava numa das reconhecidas escolas de Bissau.

Falou da sua vida de garota de programa, que começou quando completou 17 anos de idade onde as necessidades aumentavam e os pais não tinham como dar tudo que precisava.

“ Entrei nesta vida através de uma vizinha “amiga” que só relacionava com homens de idade mais velhos e de classe superior socialmente. O dinheiro que ganha cobria as suas necessidades e ajudando nas despesas de casa, foi assim que decidi andar com ela e as vezes envolvemos com mesmo homem. Ganhamos muito dinheiro com isso” explicou

Ainda disse que os pais desconhecem desta sua identidade e da sua vida noturna fora de casa.

“ também não uso meu verdadeiro nome porque tenho medo que a minha família ou amigos descubram tudo” 

Como é que o coronavírus teve impacto no seu trabalho?

Questionada sobre seu negócio neste período de covid, a menina lamentou falta dos clientes “ antes conseguia até 3 clientes por dia, mas devido a pandemia nem todos os dias saio para nossos encontros” nos disse

ainda falou sobre o perigo que representa esta atividade durante este tempo e a possibilidades de contágio existente entre os clientes.

Como sao os encontros?

mantemos encontros através agendamentos e chamadas, como nao funcionam os apartamentos “aparthoteis” é da responsabilidade do requerente!

Explicou ainda que maioria dos clientes são estrangeiros, pois ganha mais dinheiro com eles e mais difícil ser reconhecida ao cruzarem na rua.

“ Não tenho namorado “ legal”, e cada vez mais as necessidades aumentam. Portanto, será difícil esquecer esta vida…provavelmente se conseguir formar e ter um bom emprego vou encarar mais a minha vida normal e deixar pra trás tudo que vivi.”

Autor: CAP-GB

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