Presidente Embalo: promete lutar pela partilha justa dos recursos petrolíferos que opõem a Guiné-Bissau e Senegal


O Presidente da República esclareceu esta quarta-feira 04 de Novembro de 2020 que não assinou nenhum acordo de exploração de petróleo na zona de conjunta entre a Guiné-Bissau e Senegal.
Sissoco Embaló falava no palácio depois da reunião de concertação entre diferentes departamentos do Estado realizada no palácio do governo em Bissau para analisar a situação sociopolítica do país.
Aos jornalistas Embaló negou as informações segundo as quais assinou acordo para exploração do petróleo na zona conjunta entre Guiné-Bissau e Senegal. Contudo afirma que o processo está em análise e há cláusulas que têm que ser revidas no contrato.
“Tem cláusulas que têm que ser revida, ou seja, a chave de partilha deve ser revista respeitando sempre o território onde se encontrar o petróleo” disse para de seguida anunciar que brevemente haverá uma revisão do acordo e da partilha salvaguardando sempre os interesses da Guiné-Bissau”.
No encontro alem do Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, Ministro do Interior Botche Cande, Procurador-geral da Republica Fernando Gomes, Comissário Geral da Ordem Publica, Diretora Nacional da Polícia Judiciária Teresa Alexandrina da Silva. Na ocasião realçou o papel da Policia Judiciária no combate a corrupção.
“A Policia Judiciária tem um papel fundamental e cuja ação visa combater a corrupção e crime organizado, por isso damos orientações ao Primeiro-ministro para dotar a essa incorporação judiciária de meios necessários para poder cumprir cabalmente com a missão.
Nos últimos dias, intensificou-se o debate em relação ao decreto aprovado pelo Conselho de Ministro no dia 08 de Outubro de 2020, problemática da nova moratória de abate parcial do regime para exploração florestal.
Instado a pronunciar sobre o assunto o chefe de Estado disse que não há nenhuma renovação de abate de madeiras na Guiné-Bissau, mas sim a retirada das que se encontram nas matas do país.
Finalmente, o presidente Guineense assegurou que ostrabalhos de transladação dos restos mortais do Presidente João Bernardo Vieira Nino, está em curso tendo afirmado que o ex-chefe de Estado deve merecer respeito de todos os guineenses.