PR “temos a obrigação de trabalhar seriamente para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”


O Presidente da República da Guiné-Bissau considerou esta segunda-feira 16 de Novembro de 2020 que o ex-chefe de estado guineense João Bernardo Vieira Nino de um combatente corajoso, patriótico convicto, estadista e líder carismático que deu a sua vida em prol do país e marcou a história tanto durante a luta arada como enquanto Presidente da República.


” Hoje revisitamos a nossa história com dor e consternação, mas também com orgulho ao recordar a figura deste grande líder General João Bernardo Vieira NINO KABI combatente corajoso, patriótico convicto, estadista, líder carismático e que deu a sua vida em prol do nosso país e marcou a nossa história, tanto durante a luta armada como enquanto Presidente da república”. Notou
General Umaro Sissoco Embaló falava na cerimónia de celebração dos 56 anos das Forças Armadas Revolucionárias do povo marcada também com a transladação dos restos mortais do ex-chefe de Estado Guineense e combatente da liberdade da pátria João Bernardo Vieira Nino para a fortaleza São José d’Amura, em Bissau.
“Consideramos ser uma ocasião ideal para prestar justa homenagem a um dos mais destacados combatentes da liberdade da pátria, aquele que ficou conhecido como chefe da guerra e que no longínquo ano de 1973 proclamou perante a África e o mundo a independência da Guiné-Bissau após onze anos da luta de libertação” Disse
Na ocasião, Umaro Sissoco Embaló disse que o ato serviu também para agraciar Nino Vieira, título póstumo de Herói da luta armada de libertação nacional. Tendo afirmado estar orgulhoso das forças armadas pela importância da sua missão bem como dos valores e os princípios firmes no sentido de dever e exemplar desempenho ao serviço da pátria.
O ato que contou com a presença do presidente interino do Mali Bah N’daw serviu também para Sissoco Embalo afirmar que as forças armadas republicanas tem uma missão importante mas também um grande desafio porque de acordo com ele, hoje, a paz e o desenvolvimento da Guiné-Bissau depende dos militares e do seu compromisso em continuar a assumir a sua missão constitucional.
” Os militares são guardião da democracia e assim devem continuar”. Disse para de seguida defender que o desígnio da mudança não deve ser só das forças armadas mas sim de todos com vista a empreender uma luta árdua que necessita do empenho, persistência, dedicação disciplina e sobretudo coragem e capacidade de tomar decisões e implementar reformar imperiosas que permitam desenvolver o país.