PR Sissoco Embaló: se desculpa pela multidão em Gabú e Bafatá


O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló pediu desculpas aos guineenses pela forma que foi recebido nas regiões de Gabú e Bafata violando as regras de estado de calamidade que vigora no país devido a pandemia do novo coronavirus que assola o mundo e Guiné-Bissau em particular.
” Enquanto presidente da república peço desculpa pela multidão que me recebeu em Gabú e Bafatá neste período de pandemia do novo coronavirus. Disse para de seguida afirmar que ” não esperava ter aquela recepção, mas como humano e defensor da legalidade, tenho que aceitar as criticas construtivas por isso que submeti as ordens do alto comissariado de Covid-19″.
Pedido de chefe de Estado feitos no seu primeiro encontro com os 18 partidos políticos que o apoiou na segunda volta das eleições presidências de Dezembro de 2019.
Na ocasião Sissoco Embaló disse ter recebido comunicado do alto comissariado de Covid-19 criticando a sua recente deslocação a leste de país tendo em conta ao elevado número de cidadãos que o recebeu.
Estava agendada para o próximo fim-de-semana uma nova deslocação para a província norte, mas recebi o comunicado do alto comissariado de Covid-19 criticando a minha recente deslocação a leste do país, por isso adiei a viagem até que seja reunida as condições sanitárias para o efeito.
Aos jornalistas, Sissoco Embaló diz estar em ” divida ” com os 18 partidos políticos tendo em conta ao que considera de forma ” inequívoca que o apoiaram nas últimas eleições presidenciais de 2019.
O mínimo era dizer-vos obrigado pela forma inequívoca que me apoiaram nas últimas eleições presidenciais”
Para o porta-voz dos 18 partidos políticos Braima Djaló para além de considerar de gesto nobre a iniciativa do chefe de Estado, disse que o coletivo dos partidos aconselha o Presidente da República a alargar as reformas no setores de saúde, educação e na defesa e segurança. Questionado sobre a posição dos 18 partidos em relativamente a contestação em relação a nomeação do Vice-Primeiro-Ministro, Braima Djaló desvaloriza estas contestações, uma vez que segundo ele, esta não é a primeira vez que o país conta com um vice-primeiro-ministro.