PAULO GOMES ” a pandemia da covid-19 vai retirar da economia Africana cerca de 40 bilhões de dólares Americanos”


O economista Guineense e igualmente membro do Conselho de Administração da União Africana para luta contra o covid-19 afirmou esta sexta-feira 07 de Agosto de 2020 que a crise da pandemia da covid-19 vai retirar da economia Africana cerca de 40 bilhões de dólares Americanos.
Paulo Gomes falava no palácio da República a margem da audiência com o chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, com o objectivo manifestar o seu agrado em relação ao apoio que o chefe de Estado está a dar a alta comissária e analisar os possíveis apoios da UA para ajudar a alta comissária na prevenção e combate ao vírus.
Na ocasião o também ex candidato a Presidência de República no ano 2014, frisou que antes da pandemia a África estava a encontrar caminhos para o seu crescimento económico, mas a crise veio a perturbar tudo, por isso, segundo ele, vai ser preciso instrumentos excepcionais para com o continente negro.
” O mundo estava numa situação difícil, mas a África estava a levantar a cabeça. Sempre digo que o momento mais difícil numa viagem aérea é descolagem, é o momento em que não deve acontecer nada com o piloto ou perturbação na mecânica. Infelizmente, a África estava a descolar e essa crise veio a perturbar tudo. por isso vai ser preciso instrumentos excepcionais “. Notou
Aos jornalistas, Paulo Gomes diz acreditar que a Guiné-Bissau está só no inicio desta crise as suas consequências não se fizeram sentir no país. Afirmando que é preciso uma união de todos e adotar a alta comissária de meios sanitários suficientes.
” Eu penso que estamos só no inicio desta crise, infelizmente, não quero ser pessimistas, mas acredito que as consequências do vírus não se fizeram sentir ainda na Guiné-Bissau. Daí que é preciso uma união nacional para fazer face a essa pandemia o que passa em adotar a alta comissária de meios sanitários suficientes para o combate e prevenção do vírus “. Frisou
Acrescentando que ” é importante também que desde já possa pensar como é que se pode injectar um pouco de recurso para a situação económica.Tendo afirmado que nos próximos dias em parceria com a alta comissária vai se falar com vários atores com instituto de apoiar o setor privado nacional e a sociedade civil porque a crise pode destruir o tecido industrial Guineense que já tínhamos fraco “
De acordo com Paulo Gomes a economia guineense tem que ser tratada de forma ” específica e excepcional “, uma vez que, o país para além de ser um dos ” últimos ” a entrar na UEMOA é também dos mais ” frágeis ” por isso deve ser apoiada.
” A nossa economia tem que ser tratada de forma diferente, somos o último país a entrar na UEMOA e dos mais frágeis, por isso tem que haver situações específicas e excepcionais em relação a Guiné-Bissau no que diz respeito a nossa economia e isso tem que ser discutido de forma muito séria com UEMOA, Banco Central e outras instituições ” Sublinhou
O economista Guineense diz acreditar que a problemática da covid-19 tem implicações importantes na matéria económica. Segundo ele em paralelo de lutar contra o vírus é ” importante conseguir meios para ajudar as pessoas mais vulneráveis neste caso ” mulheres e jovens “.
Paulo Gomes revelou ainda que para além dos contactos com o Fundo da União Africana para conseguir alguns meios. Ao nível pessoal, tem em manga um donativo de cerca de 20 mil mascaras para apoiar a alta comissária porque neste momento a mascara e distanciamento físico é dos ” melhores instrumentos ” para a prevenção e combate ao covid-19.
Neste seu primeiro encontro com o Presidente da República desde as eleições Presidenciais de 29 de Dezembro último, Paulo Gomes, Afirmou que o episódio da vandalizacao distruicao dos equipamentos da rádio capital, esteve também em análise. Sublinhado que é dos ” episódios que se devem evitar porque a liberdade de expressão é extremamente importante ” mesmo para o relançamento da economia guineense.