” Ninguém está ser testado com base na administração da vacina de poliomielite para combater a covid-19.”


A Alta Comissária para Covid-19, esclareceu esta terça-feira 17 de Junho de 2020, que na Guiné-Bissau ninguém está ser testado com base na administração da vacina de poliomielite para combater a covid-19, contrariando assim as informações postas nas redes sociais, segundo as quais uma empresa privada está a fazer estudo a 3400 guineenses na administração da vacina de poliomielite para combater a covid-19.
” Quero esclarecer que estudo do que está-se falar por um consórcio Dinamarquês Americano em colaboração com uma instituição do nosso país, não está em curso. Nenhum guineense está neste momento a ser testado neste contexto. Os guineenses que estão a ser testados para o covid-19 são as pessoas que ou porque tem sintomas e são suspeitos, ou estiveram em contactos com pessoas confirmadas por covid “. Informou Nely Robalo
Em conferência de imprensa, realizada na sede do alto comissariado, em Bissau, para falar da primeira semana das suas funções, prioridades traçadas e dos possíveis factores de sucesso para combater a pandemia no país. Magda Nely Robalo, ladeada do coordenador adjunto, Tumane Baldé e Secretario geral Plácido Cardoso respectivamente, informou que o referido estudo é um projecto, que num futuro próximo esse número de pessoas deveria fazer parte dos estudos e fazer vacina contra a poliomielite para ver se desenvolvi imunidade contra o vírus que causa a covid-19.
De acordo com a alta comissária neste momento a situação é “preocupante ” uma vez que não sabem exatemente a quantidade das pessoas infectadas por covid-19 na Guiné-Bissau.
” Neste momento a situação é preocupante porque não sabemos exatemente a quantidade das pessoas infectadas por covid. Fizemos até agora ” muitos poucos ” testes, só cerca de quatro mil, precisamos chegar os oitocentos mil ” Informou
Instados a pronunciar sobre a morte na semana passada, da rapariga de 22 anos por falta de oxigénio. A alta Comissária para a covid, para além de lamentar, afirmou que a Guiné-Bissau tem um défice “crónico” de produção de oxigénio que não ” satisfaz ” as necessidades em tempo normal e neste momento da pandemia, de acordo com Nely Robalo, a crise “aumentou”
” A Guiné-Bissau tem um défice crónico de produção de oxigénio que não satisfaz as nossas necessidades em tempo normal e neste momento da pandemia a nossa crise aumentou. Estamos a envidar esforços para que as quatros fábricas estejam em funcionamento” Sublinhou
Em relação a utilização do chá de Madagáscar, (COVID ORGANICS) Tumane Baldé, disse que o alto comissariado tem recebido ” muita boa informação das outras comunidades científicas Africanas” sobre a utilização da mesma. E em relação a Guiné-Bissau, Baldé informou que o país recebeu um lote pequeno, para poder organizar uma análise científica dos factos. Ou seja, de acordo com Tumane, a Guiné-Bissau recebeu um lote ” demonstrativo “.
Recorde-se que segundo dados avançados pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), à Guiné-Bissau conta actualmente com 1492 casos, 153 recuperados e 16 óbitos por covid-19