Maria Celina: ” Massacre de Pinjiquiti foi o despertar de consciência do povo guineense”


Ministra da administração pública, trabalho, emprego e segurança social, Maria Celina Vieira Tavares, disse que Massacre de Pinjiquiti foi o despertar de consciência do povo guineense sobre a imperatividade de ter que lutar por todos os meios possíveis na época, para assumir o seu destino .


Em comemoração a 61° aniversário de massacre de pinjiquiti, a ministra da administração pública , relembra que a luta pela emancipação do povo guineense para uma vida condigna, sem exploração, sem opressão por um salário digno e merecido, começou através do movimento dos marinheiros e operários do porto de pindjiquiti.
Maria Celina, afirma que a luta dos marinheiros era justa, mas a resposta da administração do porto de pinjiquiti foi tudo menos que consentânea e que no lugar do diálogo, a tropa colonial preferiu utilizar a força das armas com balas para chacinar aqueles filhos de Guiné Bissau que ousaram dizer basta ao salário de miséria, basta exploração.
A cerimônia contou com a presença do presidente da camara municipal de Bissau, Luís Simão Enchama, que referiu o acontecimento do 03 de agosto do ano 1959 como um ato bárbaro e desumano, motivado mais pelo menosprezo dos homens brancos colonizadores com relação aos homens pretos que reivindicavam os habituais aumentos salariais, anualmente acordados, recorrendo-se ao abuso do poder como forma de resolver o problema.
Luís Enchama, considera de discriminação, desconsideração e menosprezo a morte de um homem negro, de nacionalidade guineense baleado por racismo em Portugal.


“ Situação como essas devem construir prioridades dos governos mundiais, promovendo a cultura de respeito pelo outro, na luta para criação das condições do bem estar social” manifestou o Luís