“Guiné-Bissau nao transmite garantias reais para concorrer aos fundos nos mercados financeiros”


Na sua intervenção O Secretário de Estado do Tesouro, disse na cerimónia de abertura da jornada promocional do Fundo Africano de Garantia e da Cooperacao Economica no espaço UEMOA.
Ilidio Vieira Té justificou que a mobilização dos recursos financeiros não podem ser efectuados sem apoio dos parceiros multilaterais, adiantando ainda que, essa mobilização dos meios financeiros ira permitir a transformação da nossa economia.


Salientando que, o desenvolvimento do sector privado guineense constitui prioridade para o atual executivo, afirmando de igual modo que é um desafio para reconstrução da economia nacional, considerando de crucial o papel do setor privado na materialização do crescimento econômico e na criação de oportunidades de emprego no país.
Para ministro da economia plano integração Victor Mandinga, só podemos de facto contar com a possibilidade de lançar bases econômica, quando se pode contar com a multiplicidade das empresas nos diversos setores e se a questão do financiamento também for resolvido, sustentando que, as idéias não faltam porque existem projetos, a vontade e a capacidade de os levar para frente não faltam, grande problema reside em equacionar os fundos para as empresas.


Mostrando esperançado que o (FAGACE) consiga trabalhar com os bancos, para esse feito, pequenas, média empresas e grandes empresas têm a necessidade de verem em que medidas as garantias prestadas pela organização pode ser traduzidas aos bancos de modo a permitir que as empresas possam trabalhar, respondendo assim as exigências mínimas da organização, de igual modo exortando a (FAGACE) que, as suas exigências e regras de prudência sejam adotadas e adaptadas a realidade guineense.
A voz de Victor Mandinga registada no final de tarde de ontem, durante o encontro mantido com os responsáveis do Fundo Africano de Garantia e da Cooperacao Economica no espaço UEMOA e com operadores econômicos.
A Guiné-Bissau enfrenta dificuldades em mobilizar financiamento para investimento não apenas por escassez de recursos humanos adequados mas também pelas exigências múltiplas na apresentação de garantias reais.
Victor Mandinga (Ministro)
Perante o facto, uma delegação do Fundo Africano de Garantia e da Cooperacao Economica (FAGACE) onde a Guiné-Bissau faz parte, chefiado pelo seu diretor -geral (Ngueto Tiriana Yambaye ex ministro tchadiano) ja no país.
A missão enquadra no âmbito de apoio ao governo na implementação de mecanismo de financiamento da economia através de concessão de garantias bancárias.
De sublinhar que, Fundo Africano de Garantia e da Cooperacao Economica está a operar no sector privado em quatorze paises da União.