FMI faz uma radiografia positiva a Guiné-Bissau


Por: Laércia Valeriana Insali
O conselho administrativo do fundo monétario internacional (FMI) reunido na sexta-feira 17-06-2022, concluiu as consultações de 2022 a sua terceira revisão de sua programa de referência com as autoridades nacionais.
No final da sua revisão anual das políticas económica, fiscal e orçamental da Guiné-Bissau, o FMI considera o desempenho do país como “muito positivo em geral”. No entanto, a instituição financeira internacional observa que que há ainda caminho a andar e reformas a terem em conta, em caso da prologação da pandemia e o aprofundar da inflação.
Na nota publicada em francês pelo gabinete da comunicação do primeiro ministro consultada pelo CAP-GB, FMI deixa indicações sobre o perigo da vulnerabilidade do país em aspetos económicos, apelando assim, a reformas maís profundas, entre elas, governabilidade para promover um crescimento inclúsivo, aconselhando assim a implementação de medidas suplementares de mitigação de riscos de baixas de rendimentos económicos.
“As reformas empreendidas são um começo”, apontam os peritos, que acreditam que a Guiné-Bissau poderia dar um exemplo com reformas mais agressivas. A outra preocupação do FMI é o de diversificação da economia guineense, que é fortemente dependente da produção e exportação de castanha de cajú.
Para além da macroeconomia, os peritos do FMI elogiaram as políticas das autoridades nacionais, tanto na vertente orçamental como na vertente fiscal. Mas para a organização financeira internacional, não se trata de os esbanjar ou de utilizar indevidamente os recepcionados “Eles devem ser utilizados para reduzir o custo da vida dos guineenses.