Ex-combatentes portuguesas ameaçam promover vigília junto à embaixada de Portugal


DE: Martinho Mendes
Associação dos ex-combatentes deficientes das forças armadas portuguesas na Guiné-Bissau (ADECOFARP-GB), ameaçam promover uma vigília frente a embaixada de Portugal para exigir o respeito aos que lutaram ao lado do Estado português durante ao período colonial.
Falando a imprensa, o presidente da associação dos ex-combatentes deficientes das forças armadas portuguesas na Guiné-Bissau Amadú Djau, responsabiliza o embaixador de Portugal no país pela demora na concessão de visto a um dos seus associados Emanuel Braima Bangura para o efeito de tratamento médico em Portugal.


Amadú Djau disse não compreender qual é o papel da embaixada de portugal na Guiné-Bissau, no qual questionou se a concessão dos vistos para antigo combatentes portugueses no país para o efeito de tratamento médico carecem de burocracias e negociações.
“ Todos nós sabemos que a situação que o Braima Bangura enfrenta neste momento é um caso de extrema urgência que requer o tratamento médico o mais rápido possível “, explicou.
Na sua comunicação, Amadú Djau acusou o Adido militar da embaixada Nuno Gonçalves Vitorino, de criar bloqueio aos ex-combatentes por este dizer que, só pode ser evacuado doente mediante nacionalidade, o facto segundo Braima indigna os antigos combatentes.
Por outro lado, o presidente da organização chama atenção ao governo da Guiné-Bissau para resolver a situação junto do governo português a fim de honrar com as suas obrigações.


Por sua vez, o ex-combatente Emanuel Braima Bangura visivelmente debilitado, manifestou-se preocupado face a sua situação sanitária, salientando que o Estado português tem por obrigação de lhe atribuir visto porque prestou serviço a favor de Portugal durante período colonial.
De referir que, associação conta atualmente com mais de 17 mil membros alguns deles com grave problemas de saúde que dizem sentir abandonados a sua sorte pelas autoridades portuguesas.