Escandalo financeiro: Cem milhões de francos Cfa levantados pelo Ministério da Saúde,continuam fazer correr muita tinta


Isto porque, as organizações sindicais do sector sanitário condenam e responsabilizam a instituição pelo desvio de procedimentos, carecidos de várias indagações.
Em nota conjunta, SINETSA, SINQUASS, Ordem dos Farmacêuticos e Ordem dos Enfermeiros solicitam a intervenção do Tribunal de Contas para auditar todas as estruturas sanitárias do país.
Também, as organizações exigem a intervenção do Ministério Público e a PJ para apurar os factos e imputarem as responsabilidades.
Igualmente, as congregações sindicais do sector manifestam-se solidárias com os directores dos hospitais, centros sanitários e responsáveis das áreas sanitárias, perante as medidas e exigências anunciadas para a reposição dos valores em causa.
Entretanto, os cidadãos acreditam na justiça e pedem para que os indiciados sejam traduzidas a vara do crime e que a justiça seja feita como forma de travar esse tipos de flagelo, isto conforme a Cap-GB registou, esta manhã as opiniões de Tató, Jú, Malam e China
Ainda, do sector de saúde, o ministro da tutela produziu o despacho, datado de 9 de Abril, no qual António Deuna decidiu que todos os pagamentos das taxas para emissão dos certidãos de importação dos medicamentos e outros produtos sanitários, serão efectuadas presencialmente, através do pagamento de dinheiro em liquido.


No documento, o titular da pasta justificou que as cobranças vão ajudar a manutenção do edifício e de custos administrativos
No despacho, lê-se que o ministro nomeou Carlos da Costa, como presidente-interino da comissão instaladora da autoridade reguladora das Farmácias, Laboratórios, medicamentos e outros produtos de saúde.
Um caso que belisca a imagem do ministro de saúde, na sequência de desvio de procedimentos, levantado por ordens proprias cem milhões de francos CFA, neste conjuntura a Policia Judiciária já encarcerou três responsáveis do Ministério de Saúde, nomeadamente administrador dos serviços sanitários de Bafatá, Director administrativo e financeiro do Ministério, bem como o director-.geral da Administração e Estabelecimento de Saúde, respectivamente Osvaldo Fairé, Samba Baldé e Silvino Braba.
Este último que havia, afirmado na sexta passada que o ato não passava de uma translação normal, facto que foi negado pelo titular da pasta de saúde durante a reunião com os técnicos sanitários da região de Bafatá.
Antônio Deuna o acto foi um erro cometido pela sua instituição.
Segundo uma fonte ligada a PJ, os detidos vão ser encaminhados, amanhã ao Ministério Público, onde vão ser ouvidos.