Educação: SIESE exige do governo a aplicação da carreira docente universitária


Por: Cintia Ross Dayves
O Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior de Educação ( SIESE) exige do Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam a aplicação da carreira docente universitária e o pagamento de carga horária suspenso há mais de um ano.
As exigências do sindicato foram tornadas públicas esta sexta-feira, 05-11-2021, a saída de entrega do caderno reivindicativo ao ministro da Educação, Cirilo Mamasaliu Djaló.
Falando a imprensa, o presidente do sindicato nacional dos professores e funcionários da escola superior de educação ( SIESE), Luís da Costa, disse que estão exigir do governo a contemplação no Orçamento Geral do Estado de 2022 a remuneração que respeita a carreira docente universitária.
“Acabamos de entregar ao governo o caderno reivindicativo para chamar atenção sobre algumas situações que podem pôr em causa o normal funcionamento do setor”.
Luís da Costa considera de crucial a aplicação de carreira docente universitária e, apela a exoneração do director da Unidade de formação de professores Serifo Fall Camará de Buba sul da Guiné-Bissau acusando de estar a distribuir aquela unidade escolar com a adulteração das fichas dos professores e a recusa “abusiva” de entregar horário a alguns professores afetos aquela unidade.
Da Costa disse que, a exoneração do director não deve ser tomada de ânimo leve caso contrário vão paralisar o funcionamento de todas as unidades escolares do País.
O sindicalista apela ainda ao governo para que sejam exonerados todos os diretores das unidades que não tenham a formação superior frisando que próprio ministério da educação já não aceita a colocação de nenhum professor que não tenha a formação superior.
Luís da Costa manifestou a disponibilidade da sua organização para uma negociação seria e Franca com o executivo, sem no entanto pôr em causa a qualidade do processo de ensino-aprendizagem nas diferentes unidades escolares do País.
SIESE entregou um caderno reivindicativo de 19 pontos ao governo através do ministério da educação nacional.