Donald Trump: “Que se lixe Mandela. Ele não era um líder”.

Uns meses antes das eleições presidenciais americanas, uma revelação segue-se a outra. Nas suas memórias publicadas a 8 de Setembro e ocupando os media americanos, o antigo advogado de Donald Trump, Michael Cohen, acusa o presidente dos EUA de fazer comentários racistas sobre vários líderes negros, incluindo o seu antecessor Barack Obama, mas também o ícone da luta anti-apartheid, Nelson Mandela.
Michael Cohen relata que, após a morte de Nelson Mandela em 2013, Donald Trump alegadamente elogiou o apartheid e perguntou-lhe: “Diz-me um presidente negro que não seja um idiota? “E o presidente americano teria acrescentado:

“Mandela fodeu o país”. Que se lixe Mandela. Ele não era um líder. »

O Washington Post obteve excertos do livro em que o autor cita Donald Trump como dizendo que Mandela “não é um verdadeiro líder” e descreve-o como “elogiando o apartheid”. A reacção do partido de Mandela, o Congresso Nacional Africano (ANC), que pôs de joelhos o regime do Apartheid, foi imediata. O partido no poder na África do Sul observou “o forte contraste” entre Donald Trump e o Prémio Nobel da Paz Nelson Mandela, que compreendeu o valor das amizades internacionais sem qualquer comparação possível com um homem (Donald Trump) que era “divisor, misógino e desrespeitoso”.

Por seu lado, a Casa Branca nega isto e considera Michael Cohen como um “mentiroso que quer fazer publicidade a si próprio”. Nelson Mandela foi eleito presidente em 1994, após quase três décadas na prisão pela sua luta contra o regime racista do apartheid. O laureado com o Prémio Nobel reformou-se da política cinco anos mais tarde. Morreu em 2013 com a idade de 95 anos.

FA

Autor: CAP-GB

Partilhe este artigo

cap gb o amanha começa aqui

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscreva email noticias cap-gb

capgb info email seja assinante: