COVID19 conselho Nacional das Mulheres da Guiné : preocupado com repercussões do Covid-19 na vida das mulheres


O conselho Nacional das Mulheres da Guiné-Bissau, manifestou esta quarta-feira 09/09/2020, sua inquietação sobre repercussões negativas que o estado de emergência tem feito na vida dos cidadãos em particular mulheres.
urgente adotar medidas corretivas que vão inverter o espiral de violência contra mulheres e meninas tanto quanto a inclusão de gênero e proteção dos direitos das mulheres na estratégia nacional de combate ao Covid-19.
CNM-GB
A preocupação assegurada hoje numa conferência de imprensa sobre os assuntos do interesse social e econômico do país, o aumento da violência baseada no gênero sobretudo no estado de emergência e a proliferação discursos ligado a imagem das mulheres nas redes sociais. Informando que a pandemia do Coronavírus levou os direitos das mulheres e meninas a uma maior degradação, referindo o registo de casos de casamento Infantil, diferentes tipos de violências, consequência futuras do encerramento das escolas, disfuncionamento das casas de proteção de acolhimento dos casos de violência baseada no gênero e outros tipos de violência contra mulheres e meninas.


Assim sendo, é urgente adotar medidas corretivas que vão inverter o espiral de violência contra mulheres e meninas tanto quanto a inclusão de gênero e proteção dos direitos das mulheres na estratégia nacional de combate ao Covid-19.
O Conselho Nacional das Mulheres, exortam ao governo, criação de um fundo específico para as mulheres, cujas atividades econômicas, foram afetadas pelas medidas de prevenção contra o covid-19.
Criação de instituição pública de acolhimento as vítimas de violência e de práticas nefastas baseada no gênero, abertura de inquéritos urgentes e transparentes, com vista a identificação e punição dos autores morais e materiais dos casos de violência doméstica e abusos sexuais, ocorridos durante o período do Estado de emergência.
Adoção das medidas legislativas com vista a criminalização de discursos de violência e ódio étnico, político, tribal e religioso nas redes sociais e institucionalização de um prêmio Nacional pelo Ministério da Mulher, destinados a pessoas que lutaram para o abandono da violência baseada no gênero, singular ou coletiva.