Biagué Nam Tam elege Estabilização, Formação Militar e Reabilitação das Infra-estruturas militares para os próximos 5 anos.

O reconduzido Chefe Estado Maior General das Forças Armadas Biagué Nan Tam elegeu esta terça-feira 01 de Setembro de 2020, a estabilização do país, Formação Militar e Reabilitação das infra-estruturas militares como sendo prioridades da sua liderança nos próximos cinco anos.

Promessas de Nam Tam feitas no aquartelamento de Amura em Bissau, na cerimonia de homenagem e felicitação que recebeu por parte das forças de defesa e segurança do país pela sua recondução ao Chefe de dos Militares Guineenses.

Na ocasião Biagué Nam Tam defendeu que ” sem a estabilização não haverá grandes investimentos no país ” daí que apelou aos oficiais militares uma ” colaboração igual ao aquele que foi vivido no momento da libertação do país.” Tendo garantido que esconde rancor a ninguém.

O ato que teve lugar no Anfiteatro João Bernardo Vieira Nam Tam defende que a aposta na formação militar visa adota-los de ” ferramentas necessárias com vista a sua participação na missão de paz ” . Afirmando que a homenagem que foi alvo é ” mérito de um elevado esforço e colaboração de todos nos últimos 5 anos.”

Biagué Nam Tam nomeado pela primeira vez como Chefe Estado Maior General das Forças Armadas em Setembro de 2014 pelo decreto presidencial do então presidente da Republica José Mário Vaz e no di 20 de Agosto foi reconduzido pelo atual Presidente da Republica General Umaro Sissoco Embaló

Entretanto, a homenagem acontece num dia em que num relatório do Conselho de Segurança de Fevereiro o Secretário-geral das Nações Unidas António Guterres, o Secretário-geral da ONU defendeu a manutenção das sanções impostas a militares guineenses em 2012 após golpe de Estado. Também admite a possibilidade de sancionar civis que perturbem a ordem constitucional no país.

No documento, com a data de 20 de Agosto que a Lusa teve acesso, António Guterres salienta que as ” medidas adoptadas recentemente pelos militares no período à seguir as eleições presidenciais são decepcionantes e preocupantes “.