Atacar o Supremo Tribunal da Guiné-Bissau é atacar o próprio Estado


O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, considerou hoje que atacar o Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau é atacar o próprio Estado.
“Nós não achamos normal que se ataque o Supremo Tribunal de Justiça. Podemos não estar contentes com os juízes, com o trabalho que um ou outro juiz possa ter feito, mas não podemos atacar a sua casa [Supremo Tribunal]”, afirmou Domingos Simões Pereira.
Na terça-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse que há corrupção no Supremo Tribunal de Justiça e que já tem solução para os “bandidos” na mais alta instância judicial guineense.
Para o presidente do PAIGC, que falava numa mensagem na rede social Facebook, atacar o Supremo Tribunal de Justiça é “atacar o próprio Estado” e “quando desaparece o Estado entra a anarquia e aí começa a matança entre a população”.
“Quando Estado está na rua, já não é um Estado”, acrescentou Simões Pereira na mensagem.
CAPGB / Lusa