“As constantes ondas de greve, não beneficia à ninguém” diz Nuno Gomes Nabiam

Por: Martinho Mendes

O governo da Guiné-Bissau procedeu esta sexta-feira, 15-10-2021, a abertura oficial do ano lectivo 2021-2022, numa altura em que há greve geral na função pública guineense convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné ( UNTG).

No evento solene, Nuno Gomes Nabiam deixou as garantias de continuar dialogar e construir pontes com parceiros rumo a pacificação do sistema de ensino.

“Este momento é de virada dos meses difíceis em que decorreu o anterior ano lectivo, em plena pandemia e sobretudo pelas lamentáveis ondas de paralisações”, disse.

O chefe do governo reitera o engajamento do executivo em Continuar a apostar e investir na criação de condições adequadas para o funcionamento das escolas, e com relação às reivindicações dos professores frisando não poupará esforços para ir atenuar cada pretensão.

“As constantes ondas de greve, não beneficia à ninguém, por isso exortamos as entidades que zelam pela defesa e promoção dos interesses dos professores a continuarem a priorizar o diálogo como meio e fim de resolução de qualquer diferendo” disse Nabiam

Gomes Nabiam disse que o Governo elege como prioridade para este ano lectivo, a criação de mecanismos para estabilizar o sistema e assegurar o regresso às aulas com segurança e sem coronavírus e deixou seu gratidão, aos parceiros internacionais do Governo, como a UNICEF, PAM, FNUAP e outros, pelo inestimável apoio ao Estado e povo da Guiné-Bissau.

Nuno Gomes Nabiam deseja a todos os alunos e alunas, professores, assistentes, um excelente ano escolar, e que seja proveitoso sob todos os pontos de vistas e que juntos e tudo devem fazer para que decorra sem sobressaltos.

De recordar que presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, apelou na terça-feira, 12 de Outubro aos professores (associados) a voltarem às salas de aulas para lecionarem, depois continuar a exigir ao governo que cumpra os compromissos assumidos com o sindicato