Comunicação social: Difusão de conteúdos imparciais é primeiro factor de segurança ao jornalista defende Muniro Conté

Por: Ussumane Baldé

Bissau, 27/09/2023, O Secretário de Estado da Comunicação Social, Francisco Muniro Conté, disse hoje que a melhor maneira de os homens da imprensa estarem protegidos de quaisquer tipos de violências é de pautar pela difusão dos conteúdos com base em rigor, imparcialidade, respeitando deontologia e ética plasmado na lei da imprensa nacional.

As afirmações do governante proferida hoje, no quadro da abertura do ‘fórum para o desenvolvimento de um quadro nacional abrangente sobre a segurança dos jornalistas‘, que decorre num dos hotéis de Bissau. Em sua comunicação, Muniro aconselha aos jornalistas de afastarem das informações que podem trazer consequências no seio dos cidadãos e ameaçar a paz social.

“Segurança dos médias são uma das preocupações do governo, últimos anos acompanhamos o que tem passado onde assistimos raptos, espancamentos e tentativas de silenciamento de alguns órgãos de comunicação. Maior segurança de um jornalista é a sua abordagem imparcial dos seus trabalhos, tudo faremos para que os atos passados não voltem a acontecer ” Afirma.

Indira Correia Baldé em representação da fundação dos media para a África ocidental MFWA igualmente presidente da SINJOTECS, pede que seja elaborada uma lei especificamente para garantir a segurança dos homens da imprensa, apelando ao executivo em garantir subvenções aos media para ajudar estancar a fuga dos profissionais para outros setores.

Indira disse estar preocupada com o silêncio em relação à promulgação da carteira profissional aprovada pelos deputados da ANP em 18 de Novembro de 2020, que para ele constituí um instrumento para a regularização do setor e dos seus profissionais.

“Não sentimos seguros nos nossos trabalhos, houve várias tentativas para silenciar os jornalistas, casos foram considerados atos isolados num país democrático. Estado deve criar mecanismos para que este setor funcione no seu melhor, exortamos aos profissionais de sempre procurar contraditório nos conteúdos difundidos”, Apela.

No entanto, Domingos Meta Camará, presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social disse que a moderação de linguagem jornalística é fundamental para manutenção de clima de estabilidade e tranquilidade no exercício das suas funções.

Meta Camará sublinha que os cidadãos não precisam de informações que podem causar danos ou trazer instabilidade que podem afetar o país e seu povo. Por outro lado garante que a comunicação social pode desempenhar um papel que pode ser preponderante na solução dos conflitos essencialmente políticos e sociais.

“Como já se viu, durante as crises políticas no país, tanto a mídia como os jornalistas, devido às suas particularidades, são empurrados ao centro dos debates e das tomadas de decisões, quer sejam positivas ou negativas. É precisamente nesse ponto que se destaca o papel fundamental do jornalista na sociedade tal como a transversalidade da comunicação social”, proferiu. Concluindo que, “Não podemos exercer os nossos trabalhos a favor dos outros. Há muitas coisas para melhorar no setor mas também devemos ser sempre jornalistas imparciais”.

Esta a decorrer em Bissau o fórum para o desenvolvimento de um quadro nacional abrangente sobre a segurança dos jornalistas promovida pela media para África ocidental e os parceiros local, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social SINJOTECS, Rede Nacional dos Rádios Comunitários RENARC, Associação de Mulheres Profissionais dos Órgãos de comunicação social AMPROCS, e o Ordem de Jornalistas da Guiné-Bissau OJGB, financiada pela União Europeia que garante sempre apoiar o projeto.

Autor: CAP-GB

                               

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