Preço de pão: Associação dos Padeiros alerta que alguns de seus membros não quer cumprir com acordo

Por: Ussumane Baldé
Em conferência de imprensa realizada hoje (22/09), no espaço Lenox, a Associação dos Padeiros Tradicionais do País (APT-GB) denunciou que alguns dos seus membros decidem não cumprir o acordo assinado com o governo para a redução do preço de pão de 200 para 150 fcfa o custo do bem.
De acordo com o porta-voz da organização, Lassana Ansumane Turé, o motivo do não cumprimento da deliberação do governo segundo os autores é o preço estipulado por cada saco de farinha, o que consideram de não favorável para a redução do preço de pão para 150 fcfa.
“O grupo está a reclamar o preço de cada saco de farinha no valor de 24.600 Cfa não é suficientes para redução do preço de pão de 200 para 150 fcfa, mas aviso que haverá sanções caso estes não cumprirem com o acordo. A partir de amanhã, o pão vai voltar no preço normal de 150 xof a nível nacional, por isso, estaremos atentos para ajudar a encontrar e denunciar estas pessoas que querem desafiar o estado”. Proferiu Lassana
Lassana Turé, convidou as organizações da sociedade civil, sobretudo a Associação do Consumidor de Bens e serviços (ACOBES) a trabalhar em colaboração com a organização no sentido de fazer a vontade do governo e do povo guineense, por sua vez, apelou ao executivo a intervir para que o mercado esteja abastecido com farinha de qualidade, enaltecendo a estabilidade para o bem do consumidor.
“A decisão de baixar o preço de pão não foi unilateral mas sim de todos os parceiros do setor, razão pela qual, ninguém tem direito de reclamar e contamos com apoio da ACOBES e outras ONGS da Sociedade Civil para ajudar na inspeção. Além disso, precisamos da intervenção do governo porque o nosso mercado precisa ser estabilizado com produtos de qualidade, neste caso farinha, para o bem dos consumidores”. Acrescentou Turé
De lembrar que, o governo através do comunicado de Conselho dos Ministros deliberou reduzir o preço do saco de farinha de 50 kg aos importadores para 24.200 Cfa e 24.600 para os retalhistas, anunciando a data de 24 de Setembro para entrada em vigor do decreto.