Regiões: Falta quase tudo no centro de saúde de Cacheu saiba mais…

Por: Ussumane Baldé

O centro de saúde do setor de Cacheu, Norte do país, depara com inúmeras dificuldades desde recursos humanos, ambulâncias, corrente eléctrica, para não citar, água potável e segurança, disse ao CAP-GB em entrevista via telefónica, o enfermeiro no centro de saúde comunitária da área sanitária do setor, Abdulai Mané igualmente ponto focal.

De notar que na Guiné-Bissau existem muitos problemas e desafios no que tange a área da saúde, muitas regiões têm sofrido com a falta de materiais, profissionais e estruturas adequadas para atenderem às necessidades das populações.

Dada a situação, o responsável pede as autoridades que intervenham a fim de pôr cobro a essa situação o caso que no seu olhar está a “complicar” o processo de funcionamento do centro hospitalar sob sua coordenação.

A região de Cacheu assim como as demais regiões da Guiné-Bissau não foge à regra. De acordo com o relatório do mês de abril do ano 2023 da ONG Ianda Guiné, Cacheu é considerada uma das maiores regiões em termos de prestação de serviço sanitário, a região Conta com 22 estruturas sanitárias, distribuídas entre os 07 Sectores Administrativos da região (Bigene, Bula, Cacheu, Caio, Calequisse, Canchungo e São Domingos), entre as quais, 19 centros de saúde, 02 centros maternos infantis e 01 hospital regional. Entre as referidas estruturas sanitárias, apenas o Centro de saúde de São Domingos e o hospital regional de Cacheu (sediado em Canchungo), dispõem de bloco operatório. 

“Há muitos problemas neste centro. Caso mais preocupante continua a ser insuficiência dos técnicos e meios materiais sem esquecer que temos uma ambulância que não funciona há um ano devido avarias”, lamenta o enfermeiro Mané.

Abdulai Mané, explica que o despacho do executivo no segundo semestre de 2022 que suspendeu técnicos da saúde continua afetar “negativamente” o funcionamento do centro de saúde do setor de Cacheu e pede a reintegração destes o mais rápido possível.

“Atualmente temos somente dois enfermeiros, duas parteiras, um médico contratado, um técnico de laboratório que há muito tempo não funciona, laboratório que é o cérebro e o coração para diagnosticar os pacientes está inoperacional por isso é urgente sua recuperação” apela.

De acordo com o Abdulai Mané, Paludismo é dos casos com maior registro de entradas, mas além isso também são notados , diarreia e vómitos que no seu ponto de vista tem à ver com a falta de água potável verificado na região.

O centro de saúde do Setor de Cacheu que cobre 3407 habitantes num universo de mais de vinte aldeias arredores está a funcionar sem ambulância, insuficiência dos técnicos, da corrente eléctrica, água potável e segurança condicionando o funcionamento do centro.

Autor: CAP-GB

                               

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