24 de Setembro: Sissoco Embaló " A HORA É DE PERGUNTAR O QUE PODEMOS FAZER PARA O NOSSO PAÍS. "

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló afirmou esta quinta-feira 24 de Setembro de 2020 que uma vez terminado as eleições o momento é de perguntar o ” que podemos fazer para o nosso país e não o que país pode fazer para nós ” separando assim as linhas dos partidos políticos.

O de chefe do Estado discursava no ato de celebração do 47º aniversario da independência da Guiné-Bissau, cuja ato, teve lugar no estádio nacional 24 de Setembro, em Bissau. Afirmando que é preciso colocar de lado as diferenças e trabalhar juntos para o bem-estar da população.

“As eleições acabaram, devemos separar as linhas dos partidos políticos e perguntar o que podemos fazer para o nosso pais e não o que nosso país pode fazer por nós” para depois acrescentar que ” temos um objectivo comum que é desenvolvimento, para isso, precisa colocar as diferenças de lado e trabalharmos juntos para o bem da população. “

A celebração dos 47 anos anos da independência nacional contou com a presença de quatro chefes de Estado de Senegal Macky Sal, Nigéria Muhammadu Buhari, Mauritânia Mohamed Ghazouani, Burquina Fassso Rock Kaboré e Portugal estava representado pelo chefe da Diplomacia, Augusto Santos Silva.
Na ocasião Sissoco Embaló sublinhou que a reconciliação nacional só pode ser significativa se a população tiver acesso a necessidades básicas tais como a educação adequada cuidados de saúde segurança alimenta

” A reconciliação nacional só pode ser significativa se a população tiver acessos necessidades básicas tais como a educação adequada cuidados de saúde segurança alimentar e minha presença será dedicada para que isso acontece estou confiante que juntos chegaremos a esse objectivo. “Afiançou

Para que isso aconteça segundo o chefe de Estado ” é imprescindível ” contar com os quadros nacionais com honra e competência contribuindo na produção da riqueza nacional. Contudo, alerta que ” é preciso combater o nepotismo, clientelismo e outros males que afeta a nossa sociedade ” através de fortificação das instituições da república ” sobretudo os tribunais ” enquanto administradores da justiça em nome do povo.

No seu discurso, o Chefe de Estado afirmou que o grande desafio é o desenvolvimento e desertificação da economia, melhorar a distribuição da renda associado de persistência, dedicação, disciplina e coragem na tomada de decisões.

” O grande desafio que temos a gora é o desenvolvimento do nosso país desertificação da nossa economia melhora a distribuição da renda percapita nacional o que será com certeza uma luta árdua que necessita muita persistência, dedicação, disciplina e sobretudo coragem na tomada da decisão e medidas conducentes as reformas imperiosas indispensáveis em todos os sectores da vida nacional. ” Disse

A sociedade civil o chefe de estado reconheceu o papel por este desempenhado no processo de reconciliação estabilização e no crescimento económico e bem-estar do povo guineense. Afirmando que é preciso pautar pela promoção da boa imagem do país na arena internacional através de uma diplomacia agressiva, proativa com resultados visíveis na economia guineense.

Finalmente, Embaló reconheceu que nos últimos cinco anos o país viveu uma crise institucional que afetou não só as instituições da república como também a vida da população agravando ainda o nível da pobreza, daí o chefe de estado sublinha que o setor privado tem um importante papel na criação de emprego contribuindo na resolução de problemas sociais do país.

Saliente-se que cerimónia culminou com a inauguração de duas avenidas em Bissau, que foram batizadas com os nomes de Macky Sall e Muhammadu Buhari.